ATIVIDADES PORTUGUÊS
Simulado spaece 2012 portugues
1. EMEF MARIA LENILDA DE SOUZA – SIMULADO SPAECE AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA – 9º ANO Turma: _____ PROFESSORA: ALZIRA ARAUJO NOME ____________________________________________________Nº________ LEIA OS TEXTOS ATENTAMENTE E, ASSINALE AS OPÇÕES CORRETAS. Texto I Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica “Nature”, uma das mais importantes do mundo. [...] A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos. O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36. Texto II Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista “Nature”.A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly. Folha de S.Paulo. 1º caderno – Mundo. 03 jul. 1998,p.16. 01. Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa questão é tratado apenas no texto I? A) O temor de que seres humanos sejam clonados. B) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento. C) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem. D) A divulgação da clonagem de 50 ratos. Magia das árvores — Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando. — E se a árvore estiver plantada sozinha num prado? — As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso. Máqui. Magia das árvores. São Paulo: FTD, 1992. 02. No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.”, as frases curtas produzem o efeito de A) ênfase. B) continuidade. C ) hesitação. D) dúvida. A dor de crescer Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos. "Adolescer dói" - dizem as psicanalistas [Margarete, Ana Maria e Yeda] – "porque
2. é um período de grandes transformações. Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos." Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de Referência" exatamente para isso. Para facilitar a vida tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo" – enfatiza Yeda – "quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando. Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções." Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadu ra dos filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos pais que procuram o "Ponto de Referência": proibir ou permitir? "O que propomos aqui" - afirma Margarete - "é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os envolvidos" MIRTES Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996. 03. No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a adolescência um período de passagem é A ) adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais. B ) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo. C ) pais reclamam da ditadura de seus filhos. D ) filhos devem ter consciência do significado de liberdade. Minha Sombra De manhã a minha sombra com meu papagaio e o meu macaco começam a me arremedar. E quando eu saio a minha sombra vai comigo fazendo o que eu faço seguindo os meus passos. Depois é meio-dia. E a minha sombra fica do tamaninho de quando eu era menino. Depois é tardinha. E a minha sombra tão comprida brinca de pernas de pau. Minha sombra, eu só queria ter o humor que você tem, ter a sua meninice, ser igualzinho a você. E de noite quando escrevo, fazer como você faz, como eu fazia em criança: Minha sombra você põe a sua mão por baixo da minha mão, vai cobrindo o rascunho dos meus poemas sem saber ler e escrever. LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958. 04. De acordo com o texto, a sombra imita o menino A) ao meio-dia. B) à tardinha. C) de manhã. D ) à noite. Assaltos insólitos Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota. Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação. Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na garagem e na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos. Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia: — É um assalto, fica quieto senão leva chumbo. Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta: — Cadê o patrão? Num rasgo de criatividade, respondeu: — Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta. — Então vamos lá dentro, mostre tudo. Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer: — Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal é um pão-duro. Por que não levam
3. aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom. Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados. Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos. Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo. SANTANNA, Affonso Romano. PORTA DE COLÉGIO E OUTRAS CRÔNICAS. São Paulo: Ática 1995. (Coleção Para gostar de ler). 05. O dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias, principalmente, porque A ) mente para os assaltantes. B ) mostra os objetos da casa. C ) aconselha a levar o som. D ) conta os defeitos do patrão. 06. No trecho “e o marido se entregava a essa terapêutica atividade.”, a expressão destacada substitui A ) ir ao mercado. B ) narrar anedotas. C ) fazer compras. D) pintar a casa. 07. É exemplo de linguagem formal, no texto, A ) “botam”. B) “pão-duro”. C) “dito-cujo”. D) “adentrar”. 08. Prezado Senhor, Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a respeito. O tema de interesse dos alunos é A ) História do Brasil. B ) relação entre pais e filhos. C) cotidiano. D) escola. 09. Há muitos séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como: “Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós!” Jornal O Estado de S. Paulo, 28/05/1992. A finalidade do texto é A) descrever. B ) informar. C) argumentar. D) narrar. ENTREVISTA 10. O ensaísta canadense Alberto Manguei, autor de Uma História da Leitura, explica por que a palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo. Veja - Numa época em que predominam as imagens, por que a leitura ainda é importante? Manguei - A atual cultura de imagens é superficialíssima, ao contrário do que acontecia na Idade Média e na Renascença, épocas que também eram marcadas por uma forte imagética. Pense, por exemplo, nas ima gens veiculadas pela publicidade. Elas captam a nossa atenção por apenas poucos segundos, sem nos dar chance para pensar. Essa é a tendência geral em todos os meios visivos. Assim, a palavra escrita é, mais do que nunca, a nossa principal ferramenta para compreender o mundo. A grandeza do texto consiste em nos dar a
4. possibilidade de refletir e interpretar. Prova disso é que as pessoas estão lendo cada vez mais, assim como mais livros estão sendo publicados a cada ano. Bill Gates, presidente da Microsoft, propõe uma sociedade sem papel. Mas, para desenvolver essa idéia, ele publicou um livro. Isso diz alguma coisa. (Veja, 7 de julho de 1999) A palavra escrita é a grande ferramenta para entender o mundo; o item abaixo que representa o papel da palavra escrita no entendimento do mundo é o de: a) instrumento b) motivo c) objetivo d) modo 11. Na tirinha, há traço de humor em A) “Olhar de apatia, tédio, solidão...” B ) “Que olhar é esse, Dalila?” C ) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...” D ) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!” 12. A ideia principal do texto é A) o cultivo de grãos. B ) o crescimento populacional C ) o crescimento da área cultivada no Brasil D) o sucesso da agricultura moderna 13. “Nosso amor é tão bonito, ela finge que me ama e eu finjo que acredito” (Fragmento - Nelson Sargento) A palavraquepoderiaresumir essetexto é: A) Amor B) sofrimento C) bondade D) falsidade 14. “Se chovesse felicidade, eu lhe desejaria uma tempestade.Feliz Ano Novo!” Nesse texto, a palavra sublinhada pode ser entendida como A) pouca felicidade B) média felicidade C ) muita felicidade D) nenhuma felicidade 15. “Se chovesse felicidade,eulhe desejariaumatempestade.FelizAnoNovo!” O vocábulo em negritoindica A) certeza B) hipótese C) segurança D) desejo
5. O HOMEM E A GALINHA Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras. Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher: - Olha o ovo que a galinha botou. A mulher ficou contente: - Vamos ficar ricos! E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: - Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos tomar sorvete! - É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro! O marido não quis conversa: - Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo. Aí a mulher disse: - E se ela não botar mais ovos de ouro? - Bota sim - o marido respondeu. A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: - Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho. - E se ela não botar mais ovos de ouro? - Bota sim - o marido respondeu. Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: - Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal! - E se ela não botar mais ovos de ouro? - a mulher perguntou. - Bota sim - o marido falou. E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Um dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais. Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló. (Ruth Rocha) 16. Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula? A) É um personagem preocupado com o corte de gastos. B) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros. C) Identifica-se como autoritário em relação à mulher D) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha. 17. Qual das características a seguir podeseratribuídaà galinha? A) avareza B) conformismo C) revolta D) hipocrisia 18. Era uma vez é uma expressão que indica tempo: A) bem localizado B) determinado C) preciso D) indefinido 19. O homem ficou contente. O conteúdo dessafraseindicaum (a): A) causa B) modo C) conseqüência D) comparação 20. Dizem, eu não sei... Quem é o responsávelporessas palavras? A) o homem B) o narrador C) a galinha D) a mulher