Comunicação - Tipos de Linguagem
ATIVIDADES PORTUGUÊS
Comunicação
1. O QUE É COMUNICAR?
2. Dividir alguma coisa com alguém (do latim communicare) Informar Participar Avisar Transmitir Falar …
3. COMO O FAZEMOS, ENTÃO?
4. ATRAVÉS DA LINGUAGEM LINGUAGEM - É todo o sistema de sinais que permite a comunicação entre as pessoas.
5. Distinguem-se três tipos de linguagem: LINGUAGEM VERBAL LINGUAGEM NÃO VERBAL LINGUAGEM MISTA
6. LINGUAGEM VERBAL realizada pela palavra (falada ou escrita).
7. LINGUAGEM NÃO VERBAL Através de sons, sinais, imagens, ícones, símbolos, gestos, … ♫
8. E nos telemóveis?
9. LINGUAGEM MISTA É, simultaneamente, verbal e não verbal: recorre-se a palavras e outros sinais (banda desenhada, cartaz publicitário, etc).
10. MAS PARA USAR A LINGUAGEM É NECESSÁRIO USAR A LÍNGUA…
11. O QUE É LÍNGUA?
12. A cena passa-se numa feira. Um francês resolve comprar nozes. Para isso dirige-se à dona de uma tenda de fruta: - Comment s'appelle? - Se se come com a pele? - Comment? - Com a mão? Não, sem casca. - Je ne comprends pas. - Se não quer comprar para que me fez perder o meu tempo? Como vê, a vendedora e o seu cliente não se chegaram a compreender: PORQUÊ? Porque falavam línguas diferentes.
13. Então, LÍNGUA: É um conjunto de sons, palavras e regras gramaticais que podem ser utilizados por um determinado grupo.
14. Que formas de uso da língua são usadas através dos telemóveis?
15. Como é que este processo se concretiza?
16. Interprete o cartoon e a simbologia dos elementos representados… :
17. Eis o esquema do processo de comunicação:
18. Os elementos de comunicação: O emissor O receptor A mensagem O código O contexto O contacto
19. E nos telemóveis como se verifica o processo de comunicação?
20. Leia o cartoon:
21. Emissor, receptor e mensagem Observando o cartoon verificamos que a Mafalda diz qualquer coisa ao Manelinho, que a escuta, isto é, a Mafalda é o EMISSOR de uma MENSAGEM destinada ao Manelinho, o RECEPTOR. No entanto, ao conversar um com o outro, ora são receptores ora são emissores de mensagens.
22. Podemos então representar essa situação da seguinte maneira:
23. As setas indicam, precisamente que, num diálogo, o EMISSOR da mensagem se pode transformar em RECEPTOR e que este, por sua vez, se pode transformar em EMISSOR. Ambos são agentes activos da comunicação.
24. No entanto, nas figuras que se seguem, não se estabelece o circuito da comunicação. Porquê? Porque o receptor apenas capta a mensagem, não se transforma, por sua vez, em emissor.
25. CÓDIGO Mas voltemos à nossa banda desenhada. Como é que a Mafalda transmitiu a sua mensagem a Manelinho? Ela utilizou uma série de palavras que constituem um código, um instrumento de comunicação. (Neste caso o código utilizado para a transmissão da mensagem é constituído por palavras, ou seja, mensagens verbais).
26. E nos telemóveis, o que é que sucede, no que respeita ao circuito de comunicação?
27. CONTEXTO Fixe a sua atenção na frase que se segue: Um sonho e um cimbalino. Como a interpreta? Não lhe parece estranha, com falta de lógica? De facto, tomada assim, isoladamente, é difícil encontrar-lhe o sentido. No entanto, se a integrarmos num texto ou na situação onde surgiu, tudo se tornará mais claro: Temos um vulgaríssimo pedido feito a um empregado de mesa por um cliente que acabou o seu almoço: - E o que deseja como sobremesa? - pergunta o empregado atencioso. - Um sonho e um cimbalino - responde o senhor Vieira.
28. Porque é que o sentido destas palavras era obscuro? O que permitiu clarificá-lo? A dificuldade de interpretação provinha do facto da frase nos surgir isolada do CONTEXTO em que foi proferida.
29. CONTACTO/CANAL E no intervalo das aulas, quando conversa com os seus colegas, o que permite que eles captem o que diz? É o ar, através do qual se propagam as ondas sonoras que produz quando fala.
30. Gosta de ler? De que meio se serviu o seu autor preferido para lhe transmitir as suas ideias? Pegou numa folha de papel e numa caneta e escreveu o que tinha no pensamento.
31. Quando fala ao telefone ou ao telemóvel como é que as suas palavras chegam ao seu destino?
32. Para que um receptor possa captar a mensagem enviada por um emissor é necessário que ambos contactem um com o outro, ou seja, que utilizem determinados canais de comunicação: O telefone, os fios telefónicos, o ar, a folha de papel ou, ainda, a televisão, a rádio, etc., podem constituir o contacto entre emissor e receptor.
33. CÓDIGO A todos os momentos enviamos mensagens uns aos outros através de um código: a língua, Em princípio os portugueses entendem-se uns aos outros porque, quando falam, utilizam o mesmo código. Mas, se um de nós quisesse falar com um italiano ou um alemão, por exemplo, tinha, primeiro, que aprender a utilizar o seu código, a sua língua.
34. Código oral/código escrito A linguagem verbal pode usar um código oral e um código escrito. A mensagem oral coloca emissor e receptor num contexto situacional idêntico, com emissão e recepção sucessivas, o que lhe dá características próprias.
35. A Maria foi ver os horários do novo ano, encontrou o Zé e estão a comentá-los: Tentando transcrever na Tentando transcrever a língua oral escrita,chegava-se mais ou menos a do mesmo texto, chegava-se mais ou este resultado: menos a este resultado: - Que estás aqui a fazer? - Qu'estás/ aqui/ a fazer (e)? - Vim ver isto! - Vim ver (e) isto! - Há quatro dias que os sabia... - Há quatro dias/ cos sabia... - Bolas, nem piaste... - Bolas/nem piaste!... - Disseste que querias, caramba?! - Disseste que querias/ caramba?! - Para quê? Via-se logo, pá... - P'ra quê?/ Via-se logo/ pá... - Eh! Pá, desculpa lá, não foi por mal. - Eh! Pá/ desculpa lá/ não foi por mal... (O Zé olha para o horário da Maria) - Que tal? - Que tal? - Porreiro! Or'olha... - Porreiro! Ora olha... (Põe-lhe o horário - Bem melhor co meu. Sem furos! mesmo diante dos olhos) - São sortes/pá... (O Zé dá dois assobios). - Bem melhor do que o meu. Sem furos! - São sortes, pá...
36. Apesar das marcas de oralidade que o texto escrito apresenta a imitar a língua falada (frases muito curtas, palavras usadas na conversa familiar de jovens) há aspectos distintos: CÓDIGO ORAL CÓDIGO ESCRITO O emissor, está presente O emissor normalmente está fisicamente (pelo menos através ausente. da voz). Sinais de pontuação; São utilizadas, sobretudo, frases pausas na pontuação; curtas que podem ser muitas vezes cortadas e portanto ritmo da escrita. inacabadas. Frases mais longas e São frequentes as repetições, aperfeiçoadas com vocabulário hesitações e exclamações. escolhido; São também vulgares as maior rigor gramatical. omissões de palavras e as formas contraídas. Entoação; pausas na voz; ritmo da fala; gestos. Menos rigor no cumprimento das regras gramaticais. Bordões de fala (digamos; justamente, prontos, tipo...).
37. Na comunicação através do telemóvel, o que é que marca ou caracteriza o código oral? E o que é que marca ou caracteriza o código escrito?
38. p tclar rpdo em pt abrvtras, sgls & acrnmos Dd tc? dd és? h/m? cmo és? Tdo bem? k fzes? hobbies? Kres dar o EM* e o TLM? $ - dinheiro +/- - mais ou menos +trd – mais tarde = mente - igualmente @ t – escrevo-te um mail 1 mnt – um minuto 2 - tu 7D - semana
39. Abreviaturas – é a grafia de palavras mas com a omissão de algumas letras. Siglas ou acrónimos - são formadas pelas letras iniciais de vários vocábulos, pronunciados letra a letra ou de forma contínua.
40. Simbolgia - smileys & emoticons sorrisos e risos... :’ -~) chorar de alegria B-) feliz e de óculos ):-):-):-) gargalhada ruidosa e grosseira :- ) ha ha :-)))) muito feliz (hmmm)Ooo .. :- ) pensamentos felizes
41. (^_^)/~~ rindo e dizendo adeus com um lenço :-D rindo muito (^O^) rindo muito :- )))) rir às gargalhadas (^_^;) rir contendo o nervosismo
42. O processo de comunicação nos telemóveis Atenda: Aos elementos da comunicação; Às formas de uso da língua; Aos aspectos verbais e não verbais; Aos símbolos e códigos; Ao código oral e código escrito; Às funções das imagens; À intencionalidade comunicativa.